terça-feira, 12 de julho de 2016

Viva o Centro ! Vá ao Miquelina !






A cada ano o público é brindado com inúmeros bares e restaurantes novos, geralmente inaugurados antes das festas, entre novembro e dezembro. Seguem o adágio da entrada com o pé direito, pulando as sete ondinhas. Um deles é o Miquelina Bar e Arte, especial pela proposta: “Estamos na fronteira entre os bairros e o centro”, explica Lorival Weckwerth, um dos sócios, tomando uma iniciativa de  nível, diante da revitalização do centro de São Paulo.
Na única cidade do mundo em que o metro quadrado central é menos valorizado do que o periférico, ele criou um boteco transado e inspirado em épocas passadas: localização, decoração, iluminação, atendimento, menu, animação com musica ao vivo, reunidos numa casa antiga finamente restaurada. Estratégia inteligente: bancos, escritórios e órgãos públicos de um lado (Câmara dos Vereadores, Fórum João Mendes etc), teatros do outro (Imprensa, Abril, Bibi Ferreira, Oficina, TBC), o Miquelina é ponte entre as regiões. “Traremos a boemia paulistana de volta à origem”. Posters de jazzistas aguardam os clientes a partir das 17h30, despedindo-se do último quando vai embora. No palco, os conjuntos afinam os instrumentos a partir das 21h00 nas quintas, sextas e sábados, no vão da escada art-nouveau, acesso para os outros dois andares.


Privilegiando a distribuidora Pernot Riccard (proprietária da Seagram), além de 20 outros rótulos, têm preços promocionais para doses do uísque irlandês Jameson (R$ 9,00), e escoceses Chivas Reagal 12 anos (R$ 12), 18 anos (R$ 25) e Royal Salute 21 anos (R$ 70); este, destilado à saúde da rainha Elizabeth II, por sua coroação em 1953, e sob a salva de 21 tiros de canhão.
O empresário não cede à cartelização: “A Imbev não permite trabalhar com outras cervejas – nacionais ou importadas – que não sejam de sua linha, e não estamos a fim de atar o rabo com ninguém”. Por isso, o bar é dos poucos a oferecer a Itaipava, fabricada em Petrópolis, que vem ampliando cada vez mais seu mercado devido à higiene incomparável das latinhas. As únicas com “camisinha” – papel alumínio envolvendo a tampa – protegem os consumidores do contágio por leptospirose, doença fatal transmitida por urina de rato. Entre as vítimas, o pai de Daniella Sarahyba, modelo de renome internacional, quando a menina tinha apenas 10 anos de idade. Questão de saúde pública, a precaução deveria ampliar-se a todas as latas, sem exceção, por lei. Sede: long neck loira (R$ 3,00), morena (R$ 3,50); caipirinha (R$ 8,00), caipiroska (R$ 9,00). Fome: picadinho da madrugada (R$ 16), picanha aperitivo (R$ 21), mix de cogumelos (R$ 22). Seja recebido pelo sorriso de Érika à porta, penacho na cabeça ao estilo can-can, e curta o centro!






Miquelina Bar e Arte
Rua Francisca Miquelina 306 Bela Vista
Tel: (11) 3107-5506
(checar se está em funcionamento)
Armando C. Serra Negra


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