Sala de visitas. Não é um bar, mas serve deliciosas comidinhas e bebidinhas. Não é um bar porque não há uma equipe de atendimento. Não é um bar porque não espera clientes, apenas amigos. Não é um bar porque não é voltado para paqueras. Mas é um bar que funciona às quintas-feiras para uma Vip Hour, exclusiva a convidados. Mas vamos por partes: você se surpreenderá em ter-se tornado um deles!
A) Charuteiro, alma boêmia e consultor
de negócios do consulado canadense, a partir de 1999 Márcio Monteiro reuniu alguns
colegas para baforarem, semanalmente, através dos bares da cidade.
“Telefonávamos para saber se os charutos eram permitidos, pois ainda havia
muita restrição de fumá-los em público”, lembra.
C) “Sempre gostei de receber, e logo que mudamos para cá armei o balcão. Além de servir de terapia estar atrás dele, nosso grupo estava exausto de pagar couvert artístico, deixar carro com manobrista ou flanelinha, pagar mais caro pelo consumo; optamos por nos reunir aqui”, explica o barman experimental. Coquetéis simples, pilotados com arte, a coqueluche é o porquinho de barro no qual ele flamba a lingüiça na cachaça (R$ 12). Torradinhas c/ salame espanhol ou salmão coberto de queijo cremoso (R$ 12). A idéia pegou e mais amigos começaram a aparecer. Aumento da demanda, a confraria sugeriu-lhe cobrar pelo que propunha. O casal continuou recebendo em casa, mas agora as contas pagas para ajudar no orçamento: “Não temos um bar no sentido exato da palavra; você jamais o verá entre os 50 da Vejinha, ou qualquer outra coluna de serviço; abrimos espaço para o Diário do Comércio porque seus leitores formam (seguindo nossa proposta) um público seleto”. Viu só? Aproveite o convite, mas lembre-se: apenas às quintas-feiras, quando – eventualmente – rola um som ao vivo!
Liège Monteiro Oficina de Arte
Alameda Tietê 90 casa 3 Jardins
Tel: (11) 3085-8715
(encerrou atividades)
Armando
C. Serra Negra
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