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Selma Hayek |
Ei você aí... Preparado
para as baladas do carnaval? Sandro de Gasperis, barman que já passou pelo
Espaço Urbano, Love.e Club, Ultra Lounge, Charles Edward e All
Black - eleito o melhor pub da cidade pela Veja - dá algumas dicas de um excitante
happy hour para quem vai entrar com tudo na folia. Ou ficar em casa.
Atrás do balcão, Sandro também é um historiador experimentado dos
coquetéis que prepara, revelando surpresas que envolvem os drinques mais
tradicionais e mais modernos, satisfazendo o gosto e a curiosidade de seus
clientes, de qualquer idade. Afinal, um(a) senhor(a) não muito eclético(a),
conservador(a) e acostumado(a) a Dry Martinis, jamais se lançaria a provar um
Sex On The Beach, por mais sugestivo o nome... E que mal há nisso?!
Assim, Sandro escalou
bebidas para hoje, os fins de tarde dos quatro dias do alegre e fugaz reinado
de Momo, e outra para aliviar a ressaca e recompor as forças na quarta-feira:
04/02 - Margarita: Nada melhor do que
preparar-se para o carnaval uma boa margarita. Esse famoso coquetel caribenho
popularizou-se nas festas de um embaixador dos EUA no México. Margarita, sua
esposa mexicana, acrescentava à tequila – bebida nacional – licores e sucos. O
nome pegou e o drinque também. Receita: taça de coquetel com a borda levemente
mergulhada em sal; gelo, tequila e licor à base de laranja (Cointreau,
Triple-Sec, Grand Marnier, etc...), batido na coqueteleira.
05/02 - Tequila Sunrise: reza a lenda
que Mick Jagger, o vocalista dos Rolling Stones estava com problemas de saúde,
proíbido pelo médico de ingerir bebidas alcoólicas. Mas, numa turnê pelo
Caribe, lugar bem mais ensolarado do que seu país de origem, não agüentou o
fervilhante sangue latino (Luciana Gimenes que o diga!) e partiu para a folia. Mas,
para disfarçar, pedia suco de laranja
com muito gelo em copo alto, completando-o, escondido, com uma dose de tequila. Mostrava para a
mídia abstinência, que não desconfiava do batismo etílico. Ele também punha algumas gotas de Grenadine, para dar um
toque de “nascer do sol” ao drinque; daí, Tequila Sunrise! (receita em
itálicas).
07/02 -
Kir ou Kir Royal: O drinque leva o nome de um cônego da idade média
– Kir – que viu sua safra de vinho estragar-se, tornando o produto impróprio
para consumo em estado puro. Não querendo perder a produção, acrescentou alguns
licores ao líquido e ofereceu a convidados para ver o que acontecia. Saiu-se
bem! Receita: taça flûte, 1 cereja, licor de cassis e vinho branco (Kir), ou
champanha (Kir Royal).
O8/02 - Cuba Libre: Durante a revolução
cubana, um soldado entrou num boteco e pediu 1 dose de rum com gelo e rodela de
limão. Depois de tomar algumas doses, já meio alto e com sede, pediu uma
coca-cola, derrubando o rum dentro. Os outros soldados que o observavam
resolveram fazer o mesmo, erguendo um
brinde: “A Cuba!”.E ele emendou “A Cuba Libre!”. Nascia o drinque refrescante,
preferido da era do rock’n roll...
Cinzas / Bloody Mary: Para curar a
ressaca desse carnaval que passou, um suco de groselha com água, seguido de um
revigorante bloody mary. O drinque foi criado nos EUA na década de 30, durante
a Lei Seca. Como a vodka não tem cheiro, era acrescentada ao suco de tomate,
para despistar o olfato dos policiais. Sua versão sem vodka – suco de tomate –
passou a ser chamado comicamente de Virgin Mary. Receita: copo old fashion,
gelo, vodka, suco de tomate, pitadas de pimenta do reino com algumas gotas de
molho inglês... Me dá um dinheiro aí!
Armando C. Serra Negra
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